Faz tempo que não tenho inspiração para escrever qualquer tipo de coisa. Às vezes isso me acontece e não sei bem ao certo o motivo, pois tenho tanta coisa bacana para relatar e deixar viva a proposta de propagar minhas idéias neste Blog... Talvez eu saiba bem a resposta disso tudo, ou seja, um misto de preguiça com cotidiano, rotina, sei lá... Para eu escrever algum tipo de artigo, música ou algo assim eu sempre necessito que ocorra algo que me motive, que mexa comigo! Bem, o fato é que fazia certo tempo que eu não freqüentava as salas de cinema, não por minha vontade, mas por problemas de horário. Eu trabalhava a noite até o fim do ano passado, mas consegui uma suada transferência para o turno do dia! Isso em outras palavras está me deixando excitadíssimo, pois tenho de volta o período noturno para poder pôr minha banda novamente na estrada, escrever, ler, estudar, ver televisão e finalmente voltar ao cinema! Parece melodramático né? Mas este é outro assunto... Combinei com uma pessoa da qual tenho grande simpatia uma visita ao telão para assistirmos ao filme novo de Brad Pitt chamado “O curioso caso de Benjamin But!”. Devido a minha displicência com o horário da sessão, (que coincidia justamente com o famoso horário do rush), chegamos atrasados ao destino e perdemos cerca de 20 minutos iniciais do longa... “Puxa, e agora?” Nos perguntamos quase instantaneamente. Olhamos com um pouco de atenção os filmes em cartaz e nos surgiu duas opções: “Se eu fosse você 2”, filme nacional com Tony Ramos e Glória Pires (que mais me parece uma novela da Rede Globo num telão), ou “Marley e eu”, adaptação as telas sobre o livro do jornalista americano John Grogan em que é narrada a relação de amor entre sua família e seu sapeca cão de estimação. Confesso que nenhuma das duas opções me agradou, mas ir embora seria pior ainda... O livro de John está na cabeceira da minha cama há duas semanas e eu sequer li uma página. Pra piorar a situação, além de não gostar de animais de estimação (puxei minha mãe), um amigo de serviço em uma conversa que tivemos sobre cinema contou-me o fim da trama. Mas como disse anteriormente, voltar para casa seria pior. Como iria embora em tão singela companhia? “Marley e eu” ganhou a disputa. Pipoca e refrigerante para ambos. Ela Coca-Zero e eu Fanta. Tentei ser engraçado e perguntei se não vendiam cerveja no cinema... Me senti um idiota... É engraçado dizer isto, mas esta pessoa sempre me despertou algo de bom, desde que nos conhecemos há uns quatro anos atrás. É uma sensação meio estranha. Temos coisas em comum, certa intimidade e acho que um pouco de receio do que possa acontecer... O protocolo de um homem diz que sair com uma mulher e não rolar um algo a mais não pode acontecer. Até concordo em certos casos. Mas vê-la ao meu lado no cinema rindo e tentando disfarçar o choro com o desenrolar da trama era a mais bela cena... Minha vontade de abraçá-la e lhe fazer um carinho era gritante, mas como fazer para avançar esta etapa? Talvez fosse assustá-la, ou vai ver ela poderia estar esperando justamente isso... Mas fui covarde, e o preço que pago é não saber... Meu consolo era me concentrar as mil histórias de Marley, que no fim das contas, quem diria, me fez emocionar... Fomos embora, conversamos mais coisas e demos algumas risadas. Mas a barreira entre nós permanece, ninguém ousa... Este filme ficará em minha cabeça por algum tempo, não pela história dele, mas por toda uma situação. Prefiro o chamar de “Marley e Nós”. Com carinho...
Marcos Paulo Moreno Felix 20/01/2009
5 comentários:
Fala meu amigo negril...
Aqui é o PLIF, um dos seus mais antigos amigos.
Passei em seu blog e li essa matéria que vc escreveu, e nela vi vc falando do filme "SE EU FOSSE VOCÊ 2", dizendo que era uma novela em tela grande ou algo assim.Então estou lhe propondo a assisti-lo e duvido que voce não vai gostar.Fui com minha namorada no dia 24/01, fui na sessão das dez mas os ingressos estavam esgotados, então assisti na sessão da meia noite e meia que por sinal também estava lotado(o filme é um sucesso),adoro filmes de comédia, frequentemente vou ao cinema com minha gata e a muito tempo não dava tantas risadas como nesse filme, não só eu mas o cinema todo estavam gargalhando com Tony Ramos e Glória Pires que não deixam nada a desejar aos atores de Marley e Eu (Owen Wilson e Jennifer Aniston).
Pois bem meu velho amigo, faço o convite para você ir assistir ao filme e quebrar esse paradigma.
Antes faço um alerta, prepare o sorriso e bom filme.
Abraço.
P.S: quero ver uma matéria sobre o filme...rs
Lipe, óbviamente não duvido e nem nunca duvidei do talendo desses dois grandes nomes da nossa dramaturgia! só expressei neste texto uma opinião pessoal minha, a de qual não me interesei por este tema por não achar muito interessante... eu assisti ao primeiro filme desta série e achei cômico, mas não me intereso em assistir o segundo no cinema, prefiro assistir em tela quente daqui a 2 dois anos! não que isso queira dizer que os atores da Marley e Eu sejam lehors que o nosso longa, é só questão de opinião....
ah, eu escrevi várias palavras erradas neste comentário.... ms não tem nada não, não sei como tirar isso! êta exclusão digital, e hj é sexta feira, deixa quieto!
Marcos,eu sou suspeita com relação à animais de eestimação,principalmente cachorros,adorei o livro e é uma leitura que eu recomendo por ser uma leitura fácil de se entender,nada muito complicado,e dotada do mais puro sentimento de amor pelos animais de estimação!
O pessoal que curte esse movimento vai apreciar!
Querido Priminhoooooo continuo no aguardo domeu livro onde estarás "Marleu e vc" kkkkkkk
Será q vc conseguiu ler o livro pelo menos ??? bjs Renata
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